A clássica arte de bordar aportou em nossa serrania pela tradição dos imigrantes colonizadores de nossas terras: os portugueses. As mulheres burguesas trouxeram em suas bagagens a tradição que expandiu-se e veio a ser um hábito de cada lar itapajeense.
Colorir desenhos aplicando pontos para dar vivacidade aos tecidos, desde muito cedo despertava a sensação sagrada da perfeição. Ponto pos ponto com agulhadas cheias e seguras em mãos habilidosas de artesãs por recompensarem seus esforços na brancura lisa de trabalhos manuais, lindos motivos prontos para o uso, no lar familiar.
Capricho e dedicação acompanhados de uma arte que assim como as histórias que se repassa a alguém a quem deseja com prazer ensinar para que seja um dom repassado de geração a geração. Qual valoroso saber preencher em pedacinhos de panos flores de diversos tons nua sincronia angelical e fazer de uma peça de tecido testemunho de tantas histórias.
Histórias alegres entre as quais estão lindíssimos talheres... Notáveis sobre as quais se depositam valiosíssimos livros...Sagradas sobre a fé de um povo... Comuns e de amor que embrulham sonhos. A força da mulher , em especial das bordadeiras bastante preocupadas com o lar a fizeram confeccionar trabalhos fortíssimos. Artes do dia a dia, artesanato.
Bordando o desenho modelavam o caráter de jovens trabalhavam em história de vida no desenvolvimento das aptidões naturais entre as prosas, um pouco de experiência de vida. A trajetória do ofício de bordar por ter passado por tantos períodos resistiu.
Esta habilidade ganhou autonomia e fez homens e mulheres crescerem conscientes, agora, lutando para preservar a tradição e consolidar os laços estabelecendo referências.
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